Universidad de Lleida, Espanha
Universidad Nacional Autónoma de México
Grupo GeocríticaUniversidade de Barcelona
Revista Crítica Urbana - Chile
A implantação e a expansão de redes técnicas em diferentes porções do território têm tido importantes implicações nas relações de produção, nos processos de acumulação e nas condições e formas de circulação do capital. Esse movimento guarda estreita relação com a expansão e as modificações da indústria, suscitando dos estudos econômico-espaciais uma renovada compreensão dos modos como os sistemas de ações articulam escalas de poder e processos espoliativos, a partir do controle da produção, do funcionamento e do uso de importantes infraestruturas, dentre outros processos. O debate dessa questão pode ser feito a partir de análises de processos relacionados ao desenvolvimento de redes de transportes, energias, telecomunicações, redes portuárias, redes de água e de esgotamento sanitário, dentre outras, que considerem seus nexos com as atividades produtivas e suas implicações territoriais. Também será dado destaque às contribuições ao tema proporcionadas pelos Simpósios Internacionais sobre História da Eletrificação, organizados pelo Grupo Geocrítica, considerando-se seu pioneirismo na agregação de pesquisas que correlacionam a indústria e os processos de eletrificação do território.
Universidade de Évora, Portugal
Universidade de Évora, Portugal
Universidade Federal de Goiás
Universidade Estadual de Campina
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidad Nacional de Rosario
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Debater a formação docente e o ensino de geografia no contexto iberoamericano, relacionando a formação inicial e a contínua. O ensino de geografia vem apresentando significativas mudanças teórico-metodológicas ao longo das últimas décadas, resultado do crescimento das pesquisas acadêmicas na área, bem como de novas pautas e demandas sociais que passaram a compor o arcabouço de preocupações sobre o ensino e a formação em Geografia. O desafio do ensino da geografia é oferecer respostas às necessidades de aprendizagem para poder participar na vida cidadã. Avaliar a relação que existe entre os problemas da vida cotidiana e os conteúdos escolares,desenvolvendo metodologias que estudem problemas sociais relevantes para mostrar a utilidade do saber geográfico escolar.
Universidade Estadual de Maringá
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Universidade do estado do Rio de Janeiro
Universidade Metropolitana de Santos
Universidade Estadual Paulista
Universidade Federal do Pará
Universitat de València
Universidade de Los Andes
As migrações e a organização social do trabalho possuem novas configurações e conteúdos. As primeiras décadas do século XXI, marcadas pelo acirramento das contradições do sistema mundo (flexibilidade, conflitos políticos e culturais, emergência de pandemias e desastres ambientais) têm proporcionado a existência de novas formas de vulnerabilidade que se manifestam pelo modo com que são inseridos no território os sujeitos migrantes de diversos perfis, vinculados a uma condição de vida precária no que concerne ao trabalho, a moradia e a garantia de direitos básicos como a saúde. Essa mesa pretende discutir temas que possam contribuir para a explicação geográfica das migrações e a organização social do trabalho no século XXI, com ênfase em questões que envolvam precarização das condições de vida, assim como estratégias coletivas desenvolvidas como enfrentamento às múltiplas precarizações, expulsões e restrições impostas. Para tanto, abordagens teóricas e análises empíricas são bem-vindas para realização do debate.
U. de Barcelona/Universidad de Sevilla
Universidade Estadual do Ceará
Universidade Federal de Roraima
Universidad Nacional Autónoma de México
Colegio de la Frontera Norte - México
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Doutoranda na Universidade Estadual de Campinas
Universidade Federal Fluminense
A Geografia Física Crítica pretende superar o reducionismo associado ao desenvolvimento em separado (dicotômico) da Geografia Física e Humana, devido a que não podem dar conta dos grandes desafios territoriais e ambientais que se verificam à escala regional e local na Península Ibérica e na América Latina. As ameaças naturais e as vulnerabilidades socioeconómicas explicam o aumento dos desastres socio naturais, as emergências climáticas e hídricas; e a degradação das paisagens naturais contribuem para a ocorrência de eventos extremos que causam milhares de vítimas e enormes perdas materiais, aumentando os níveis de segregação e pobreza no campo e nas cidades. A gentrificação climática e a privatização de todos os bens e serviços comuns oferecidos pela natureza à sociedade, assim como o extrativismo, continuam arrasando com os recursos naturais, matérias-primas e comunidades indígenas de territórios subordinados ao capital.
FAU Universidad de Chile
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Paraná
University of Zaragoza
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Universidade de Santiago de Compostela
Instituto Multidisciplinario de Historia y Ciencias Humanas
Na contemporaneidade, o espaço social e o chamado espaço natural tornaram-se estratégicos para a acumulação. Com a financeirização muita coisa é convertida em ativo financeiro mediante a desagregação de relações ancestrais. O quadro contemporâneo de financeirização, de dilapidação da natureza, de economia destruidora e de sustentabilidade corporativa demanda refletir sobre alternativas que propiciem um (re)encontro sociedade-natureza e outro desenvolvimento orientado pela construção de uma sociedade justa e equânime. Alternativas emancipatórias são essenciais para se abandonar postulados dogmáticos ideológicos que legitimam a dominação e impedem transformações na vida social. Logo, importa integrar a relação Sociedade-Natureza com a Ecologia Política. Trata-se de propiciar um exercício teórico de reflexão para investigar experiências norteadas por relações sociedade-natureza alternativas orientadas pelo fortalecimento da solidariedade social, dos movimentos sociais, de outras economias e de outras formas de vida social em uma equação que integre o urbano, o rural e o natural em oposição à dominação capitalista.
Universidade Federal Fluminense
Universidade Federal do Espírito Santo
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Universidad Siglo 21
Universidad de Chile
Facultad de Filosofia y Letras UBA y UNTreF
Universidad Nacional Autónoma de México
Universidade Federal de Pernambuco
Frente ao cenário de aquecimento global em curso, surge uma série de desafios teóricos e aplicados, que podem ser sintetizados em suas questões: como frear/diminuir as mudanças climáticas? Como promover a necessária adaptação aos eventos extremos que já estão presentes no planeta, considerando as injustiças sociais? Esta mesa, além de apresentar um balanço do XVI Colóquio Internacional de Geocrítica, suspenso devido à pandemia, que teve como tema “A ação humana e a mudança climática”, pretende reunir contribuições que tratam das duas questões citadas, seja em relação à ordem ambiental internacional das mudanças climáticas, seja em escala nacional ou regional. Espera-se atrair resultados de pesquisas que apontem alternativas para enfrentar os grandes desafios que as mudanças climáticas engendram às diversas formas de organização social atuais.
Universidade de São Paulo
Universidade de São Paulo
Universidade de São Paulo
Universidade de São Paulo
Universidad de Barcelona
Instituto Federal de São Paulo
O capitalismo digital constitui um regime de acumulação e um modelo de desenvolvimento emergente, cuja tendência é potenciar os aspectos mais agressivos do neoliberalismo, promovendo a mercantilização abrangente da vida. Suas formas mais desenvolvidas são as redes sociais, as plataformas digitais, as apps e a inteligência artificial. Este tipo de capitalismo está delineando uma mudança profunda na produção, mas também na cultura e na vida quotidiana, engendrando um novo tipo de relação espaço-sociedade, onde a informação e a tecnologia são fatores-chave para a construção de novas estruturas de poder e de dominação através da via ideológica, controle político, comportamental e de preferências dos cidadãos. No capitalismo digital, se aprofunda e se agrava a natureza complexa e instável do território. Os cenários emergentes são desestruturantes, tanto para vivê-los como para estudá-los e compreendê-los, devido ao salto de escala, complexidade, profundidade e velocidade da metamorfose em curso. Isto representa um enorme desafio conceptual e metodológico para os estudos territoriais, bem como para o planeamento territorial.
Universidad de Buenos Aires
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Instituto Federal Fluminense
Universidad de Barcelona
Universidade de São Paulo
Doutorando na Universidade Federal de Goiás
Universidade Federal do Rio de Janeiro
FLACSO, Equador
Esta convocatória inter e transdisciplinar centra-se na exploração de espaços e lugares através da lente dos afetos e das atmosferas afetivas, tanto nas suas dimensões geográficas como artísticas. Em um mundo onde os espaços são cada vez mais dinâmicos e multifacetados, esta convocatória abre um diálogo entre várias disciplinas para compreender como os espaços afetam e são afetados pelas práticas humanas, incluindo as artísticas. Reconhecemos a importância dos espaços e lugares não apenas como entidades físicas, mas também como entidades relacionais carregadas de afetos, emoções, histórias e significados. Procuramos propostas que desvendem as camadas de afetos, sensações e experiências que constituem os nossos ambientes, desde os mais íntimos até os públicos, e como estes se entrelaçam com as práticas artísticas para moldar a nossa compreensão do mundo e contribuir com novas perspectivas para a compreensão da nossa relação com o meio. Reconhecendo a importância de métodos menos convencionais na geografia, a mesa convida-nos a explorar como todos os tipos de percepções e expressões artísticas podem revelar camadas ocultas da realidade geográfica, oferecendo uma visão mais rica e profunda do mundo que habitamos.
Universidad de Lleida
Universidad Nacional de Colombia
Accademia di Belle Arti di Venezia
Universidade Federal Fluminense
Universidad del Cauca
Doutoranda pela Universidade de São Paulo
Universidade Federal Fluminense
Universidade de São Paulo
Debater pesquisas com perspectiva da crítica da economia política do espaço, da cidade, da urbanização e dos movimentos de resistência. Estudos teóricos conceituais e práxis relativas às conquistas, perdas, conflitos e contradições, tendo como premissa que a produção do espaço-mercadoria envolve uma multiplicidade de agentes, entre as quais o Estado capitalista, as diferentes frações do capital, as quais possuem diferentes hierarquias de poder e interesses e, na sua reprodução, representam elemento fundamental de contradições que precisam ser desveladas, para mostrar as forças sociais em disputa, assim como os conflitos com movimentos populares.
Universidade de São Paulo
Universidade Estadual de Campinas
Universidade de Barcelona
Instituto Federal Fluminense
Doutorando pela Universidade Federal da Paraíba
Pontificia Unviversidad Católica de Chile
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade de São Paulo
As transformações urbanas contemporâneas nas espacialidades centrais das cidades vêm atingindo fortemente o cotidiano dos moradores e trabalhadores, muitas vezes inviabilizando a sua permanência e imprimindo processos de gentrificação. Todavia, é possível observarmos, também mobilizações sociais que lutam pela permanência dos residentes (atuando no âmbito das urgências) e mobilizações sociais que questionam ações que aliam governos e frações do capital na produção desigual do espaço e que idealizam a construção de uma outra sociedade possível. Diante das contradições e dos conflitos em causa emergem questões que nos motivam à proposição ao debate coletivo neste XVII Colóquio Geocrítica: Os centros das cidades são espaços estratégicos de reprodução do capitalismo financeiro? Como os empreendimentos imobiliários, investimentos em equipamentos culturais e eventos esportivos vêm transformando espacialidades centrais das cidades? Como tais intervenções urbanas estão recompondo presenças e usos socioespaciais? Quais são os enfrentamentos políticos à “requalificação urbana” do mercado? Como construir novas agendas de políticas urbanas democráticas? Está feito o convite ao debate!
Universidade Federal Fluminense
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Ceará
Universidade Federal de Rondonópolis
Universidade Estadual Paulista
Universidade Estadual Paulista
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Universidade de Lisboa
A diferenciação socioespacial em cidades brasileiras vem se aprofundando, no ritmo das mudanças e em seus conteúdos, apontando para a constituição do processo de fragmentação socioespacial. A origem dele está vinculada à predominância de lógicas e subjetivações neoliberais que se antepõem à ideia de direito à cidade. Esta proposta de mesa tem, como objetivo principal, receber textos que almejam compreender, no plano da cidade e do urbano, como a lógica socioespacial fragmentária altera o conteúdo da diferenciação e das desigualdades, redefinindo práticas espaciais e, portanto, modos de realização e apropriação do espaço e do tempo cotidianos. Este objetivo central pode ser desdobrado, para que os trabalhos se atenham ao tema, em quatro planos analíticos: 1) passagem da lógica socioespacial centro-periférica para a lógica socioespacial fragmentária; 2) interpretação da fragmentação socioespacial por meio das formas contemporâneas de diferenciação e desigualdade, a partir das práticas associadas ao cotidiano urbano; 3) desdobramentos da lógica socioespacial fragmentária sobre o par espaço público/espaço privado; 4) papel das instituições políticas, dos agentes econômicos hegemônicos e dos sujeitos sociais não hegemônicos; e 5) configuração e diversificação da produção da moradia redefinindo a divisão social do espaço. Para conduzir a proposta, sugerimos que se leve em consideração cinco dimensões empíricas a partir das quais o processo de fragmentação socioespacial pode ser analisado: habitação, trabalho, consumo, lazer e mobilidade. Deve se levar em conta que, nos trabalhos inscritos, tanto a base teórica da urbanização brasileira (expressa na produção científica de geógrafos/as ao longo do tempo), quanto aspectos metodológicos e de base empírica deverão ser articulados no intuito de serem contemplados conceitos, métodos, técnicas, análises e interpretações.
Universidade de Toulouse le Mirail
Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente
Mestrando pela Universidade Federal do Ceará
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Doutorando pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Université de Lyon
A atividade industrial sofreu importantes alterações nas últimas décadas. Desde então, sua dispersão na escala mundial fez dela um fenômeno global em grande parte responsável por transformações profundas na organização do trabalho, nos modelos produtivos, nas lógicas de competitividade e de cooperação empresariais e na reestruturação dos sistemas técnicos de distribuição e consumo. Novas integrações se desenvolveram possibilitadas, em especial, pelas inovações de diversas naturezas num cenário de desregulamentação, de flexibilização, de informatização, de produção industrial microeletrônica, de renovação energética e de manipulação biotecnológica. Essa mesa pretende enfatizar tais alterações relacionadas com a dimensão espacial desses acontecimentos revelando as novas geografias produzidas como condição, meio e produto da relação entre sistemas produtivos e as novas paisagens industriais. Para isso, abordagens teóricas e análises concretas, interpretadas no contexto específico atribuído aos territórios e à diversidade da vida socioeconômica são bem-vindas.
Universidade de São Paulo
Universidade Estadual do Ceará
Universidad Nacional de Córdoba
Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal de Uberlândia
Universidade Estadual de Campinas
Ao longo dos colóquios realizados, a revisão dos processos históricos de construção do espaço foi sempre relevante. A visão histórica permite analisar o papel dos agentes envolvidos na formação das cidades e das paisagens, e compreender as ideias que lhes estão subjacentes. Também se tem destacado a importância da defesa dos valores associados à modernidade, aqueles que tem significado a possibilidade, nem sempre alcançada, de uma maior justiça no seu sentido mais amplo, e que têm-se traduzido na defesa da dignidade humana com liberdade e equidade. Ao mesmo tempo, têm-se mantido a crítica, desde a geografia, ao modelo económico neoliberal, que tem exacerbado os princípios do liberalismo económico, e está conduzindo ao colapso territorial todos os lugares do planeta, rompendo seus tecidos sociais e atacando suas paisagens. Os colóquios tem demonstrado a relevância da perspectiva geográfica na abordagem dos grandes problemas da sociedade, que se refletem na estrutura e na forma das cidades, dos territórios e das paisagens. Finalmente, o território, as cidades e as paisagens têm formado parte dos temas habituais nos Colóquios Internacionais de Geocrítica. A sua defesa tem sido uma constante ante as mudanças que promovem a visão economicista, depredadora com a sociedade e com as paisagens.
Universidade Federal da Paraíba
Universidad Autónoma Metropolitana, Iztapalapa, México
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Editor Revista Crítica Urbana
Doutoranda Universidade Federal da Bahia
Universidad Veracruzana
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Doutorando pela Universidade Estadual do Ceará
Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora, México
2020 – Dirce Maria Antunes Suertegaray
2024 – Pedro Pinchas Geiger